De início não foram programas, premissas, imagens, mas, como se continuasse o espetáculo, surgiram personagens, desconhecidos alguns, instigantes outros: Anália (quem fora Anália?), Feijó, Miguelzinho Dutra, escravos e filhos de escravos, miseráveis órfãos paulistanos, todos ocupando o mesmo espaço histórico, as mesmas indagações, trazendo os seus legados.

Mas surgiram também os caminhos que levavam à Vila de São Paulo, a casa bandeirista, o orfanato, a escola, e de novo ali, naquele mesmo lugar onde uma bandeira outra, a da educação, fora levantada por Feijó no Império, e para ali trazida pela moderna pedagogia de Anália Franco na esteira de dezenas de instituições que fundara, essa professora de São Carlos, vinha a pergunta: é possível, aqui, uma universidade?