Uma silenciosa empena contrapõe-se aos balcões alinhados do antigo casario em seu diálogo com o lugar, com a rua, como um registro, como um ornamento histórico em seu discurso, como um fragmento de tempo ou da casa de Edith Blumenthal.
O plano eleva-se totêmico, enigmático, matérico, anticompositivo, antivolumétrico: um plano de matéria que fala como matéria a ser vista, como intensidade, como força, como permanência do que não precisa dizer, mas estar ali.
O discurso silencioso da matéria silente em vibração: a arquitetura essencial.