O Palácio da Justiça não nasce como um edifício apenas, nasce como um marco, um totem erguendo-se, precisamente, ao centro de uma densa massa urbana em expansão acelerada e na esteira do complexo de instituições oriundas de uma república e de uma constituição há pouco instaladas.
Ergue-se na década de 1920, entre pequenas ruas, para, pouco depois, produzir sua própria espacialidade urbana, a abertura que lhe daria escala e monumentalidade, a Praça Clovis Bevilacqua, exatamente ao lado da Praça da Sé, como rezava a tradição brasileira desde suas Casas de Câmara e Cadeia.